O Talento era a unidade de moeda romana utilizada para grandes quantias de dinheiro. Hoje temos o talento como ‘unidade de moeda’ para grandes pessoas que possuem habilidades mais desenvolvidas em relação aos outros.
Alguns indivíduos nascem com maior capacidade de realizar diversas tarefas como criar músicas, tocar instrumentos, cozinhar, praticar esportes.. À essas capacidades damos o nome de talento ou dom. Mozart possuia um extraordinário dom para a música, desenvolvendo obras magníficas para piano. Janis Joplin conseguia tocar o coração das pessoas com citações e músicas, e, ao mesmo tempo, por meio de suas atitudes extravagantes, como quando fez topless em Copacabana nos anos 70. São pessoas como estas que servem de exemplo para quem busca um alicérce em termos de atitudes. Sim, pois, a maioria necessita seguir alguma influência para depois adaptá-la ao seu meio e assim viver de forma mais original.
Existem também aqueles que têm o dom de viver. Ou, melhor dizendo, de sobreviver. Vivem em condições sub-humanas, comendo restos de comida, doentes, e mesmo assim lutam para dar uma vida melhor à seus filhos. Eles são o retrato de um grupo formado pelos desleixos de uma sociedade egoísta. E porque não, mesmo negativamente falando, chamar de talento essa capacidade de esquecer da consciência social, de deixar de lado os inúmeros problemas que afligem o mundo todo, que o levam à decadência?
E tenho dito.